Os Brasileiros, assim como gente de muitas outras nacionalidades, não tinham para quem torcer nesta final de Copa do Mundo. Pelo menos não tinham como torcer e vibrar com o coração, mesmo assim muitos fizeram uma escolha que recaiu muito mais sobre os atletas do que propriamente ditas suas seleções. Lionel Messi teve apoio mental de muita gente ao redor do Planeta, mas Killyan Mbappê também.
O jogo que começou morno aos poucos, foi engrenando, narradores e comentaristas dividiram por tempos distintos, o primeiro foi inteiro da Argentina e o segundo foi para a França justificar o porquê estava de novo na Final da Copa do Mundo... e foi sim, uma partida digna de uma final de Copa e o empate foi sem dúvida o melhor resultado no tempo normal e na prorrogação.
Para quem está de fora, como nós brasileiros, a torcida era pelo espetáculo. A passagem de bastão entre gerações merecia um jogaço como esse, sempre haverá alguém que acredite que o resultado não foi justo, mas cá para nós que não estavámos envolvidos nesta finalíssima, o resultado pouco importava. A Copa do Mundo do Catar 2022 ficou com quem teve uma carreira longeva, top e que sempre esteve no topo do mundo. Lionel Messi leva para casa o troféu que faltava na sua galeria, a Taça do Mundo coroa de forma inapelável a carreira de quem sempre esteve no auge por anos, a conquista do Mundial deixa a sensação que foi justa pela história do camisa 10 argentino.
Do outro lado tinha uma França valente, determinada e com um camisa 10 tão digno de ser campeão como Lionel Messi. Killyan Mbappê é um jogadoraço que recebe o bastão da geração de Messi, CR7, Lewandowiski e Neymar Jr no melhor estilo, afinal de contas o garoto terminou como artilheiro de uma Copa vencida por Messi. Com o nome garantido na história das Copas, apesar da tristeza, o francês tem muito a comemorar. Fazer três gols numa final de Copa do Mundo é só para ele no momento, o atleta que mais tem chance de pelo menos se aproximar dos feitos de Pelé com a camisa de uma Seleção nacional.
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