Reinaldo

Bolsonaro comprou briga com seus apoiadores mais fiéis?



A indicação do desembargador Kassio Nunes Marques para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) causou um racha nas redes bolsonaristas. Antigos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, como o blogueiro Allan dos Santos, o empresário Winston Ling e os deputados Luiz Phillippe de Orleans e Bragança e Caroline de Toni, fizeram críticas nas redes sociais. O ataque mais duro e com maior repercussão, no entanto, veio do pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo. À insatisfação inicial com a indicação de Marques, somou-se a imagem de um abraço amistoso entre Bolsonaro e o ministro Dias Toffoli, ex-presidente do STF, em um jantar, no sábado à noite, com Marques e o presidente do Senado Davi Alcolumbre.
Para esfriar os ataques, o presidente prometeu um pastor na segunda indicação que fará para o STF, em 2021, na vaga do ministro Marco Aurélio Mello. O governo ainda atua com apelos pela governabilidade, liderados pelo vereador Carlos Bolsonaro. Como o presidente tenta conter o desgaste e qual é o tamanho do estrago causado pela indicação para o STF? No Ao Ponto desta terça-feira, Pedro Bruzzi, sócio da consultoria Arquimedes, especializada em monitoramento de redes sociais, avalia o comportamento dos aliados do presidente antes e depois da indicação de Kassio Marques e aponta um novo tipo de apoio que Bolsonaro começa a ganhar na internet. O colunista Demétrio Magnoli analisa o pragmatismo das últimas movimentações do governo, que assume o risco de desagradar sua base mais fiel.

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