Grêmio faz a sua parte e vence o JEC, mas termina Brasileirão em terceiro
Com gols de Marcelo Olviveira e Bobô, gremistas vencem por 2 a 0, mas triunfo do Galo não permite o segundo lugar e diminui premiação em R$ 2 milhões aos gaúcho
A ambição do Grêmio era termina o Campeonato Brasileiro em segundo lugar, e com R$ 2 milhões a mais no bolso. Jogou para isso, ganhou por 2 a 0 do JEC, sem ligar se os donos da Arena Joinville não tinha pretensão alguma – já rebaixados como lanternas. Porém, com o triunfo do Atlético-MG sobre a Chapecoense, os gremistas concluiram o Campeonato Brasileiro na terceira posição.
Os tricolores do Rio Grande do Sul exerceram pressão nos minutos iniciais e conseguiram abrir o placar com o lateral Marcelo Oliveira. Com o que sobrou do desmanche do elenco deste ano, a maioria com contratos em vigor, o Joinville chegou a colocar duas bolas na trave. A última delas, porém aponta para a má fase. A afastada virou contra-ataque com ajuda das poças geradas pelas fortes chuvas e Bobô anotou o segundo.
O Joinville termina a temporada como vice-campeão Catarinense, eliminado na primeira da fase na Copa do Brasil e na Sul-Americana e na lanterna da Série A. O Grêmio conclui 2016 também como vice estadual, eliminado nas quartas da Copa do Brasil e em terceiro no Brasileirão, classificado à Libertadores do próximo ano.
O jogo
De semelhança do jogo de ida, apenas a pressão gremista. Se em Porto Alegre ela ocorreu no segundo tempo, com o time em desvantagem, na Arena Joinville foi desde o início. Não tardou para fazer efeito: aos 12 minutos o placar estava aberto. Depois de escanteio, e jogada de Geromel, o lateral-esquerdo Marcelo Oliveira apareceu na área e desviou para as redes. O jogo era do Grêmio, melhor em campo e com a torcida fazendo mais barulho que os tricolores da casa.
Ficou só no barulho, porque aos 20 minutos o Joinville cresceu, se colocou no campo de ataque e ofereceu perigo. Não estava morto, e Mariano Trípodi e Edigar Junio lutavam muito, também contra as poças causadas pela forte chuva no Norte de Santa Catarina. O jeito era chutar de fora. Na finalização do volante Anselmo, a bola desviou e ficou na trave. Ficou também o 1 a 0 para os visitantes a etapa inicial.
Com o campo pesado, o técnico Roger Machado tirou o leve Everton e colocou Edinho em campo. Era para ganhar no físico e passou a jogar no contra-ataque. Na despedida da Série A do Campeonato Brasileiro, o rebaixado Joinville ganhou um argumento para reclamar da sorte na campanha. Aos 14, Mario Sérgio fez bela jogada e botou na área. Ítalo mandou o voleio na trave. A afastada da defensiva gremista virou contra-ataque, e água no campo traiu o JEC. A bola ficou perdeu força ao quicar na gramada e deixou Agenor no meio de caminho. Foi assim que Bobô carregou a bola sozinho até o fundo das redes para anotar o segundo.
Depois disso, foram pouco mais de 30 minutos com os gremistas administrando o placar e o Joinville, sem forças, ainda tentando algo. Capitão do título da Série B, no ano passado, o meia Marcelo Costa entrou em campo para se despedir do torcedor. Foi a última lembrança da estada do JEC na elite do futebol nacional.
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