Frágil e com medo da reação popular Dilma evita TV e fala aos trabalhadores por meio de vídeos nas redes sociais
De todas as críticas que a decisão de Dilma recebeu, talvez a mais sensata e contundente tenha sido a do Presidente do Senado, Renan Calheiros, que chamou de erro crasso o fato do governo se esconder da população ao invés de estar cada vez mais próximo da população. Renan Calheiros disse ainda que as decisões equivocadas como esta é que fragilizam e tiram a credibilidade do Governo.
Para a oposição fica claro que o saco de maldades contra os trabalhadores ainda reserva mais alguma surpresa, uma vez que Dilma quer evitar dizer em cadeia de rádio e tv porque os brasileiros estão sendo penalizados pela inércia do seu governo.
O anúncio de que Dilma não falaria na TV no Dia do Trabalho deste ano foi feito pelo ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva. Após reunião da coordenação política – grupo formado pelos ministros mais próximos da presidente –, Edinho afirmou que os conselheiros de Dilma entenderam por “unanimidade” que ela deveria falar pelas redes sociais.
Nem Dilma, nem seus ministros e muito menos os aliados do governo avaliaram a exposição negativa desta decisão e o quando ela mostra a fragilidade de um governo que agora demonstra claramente que tem medo das reações populares, ou em bom português, a Presidente da República Federativa do Brasil esta com medo do povo que governa.
O último pronunciamento que Dilma fez na cadeia nacional de rádio e TV foi em 8 de março, Dia Internacional da Mulher. Na ocasião, ela pediu “paciência” à população em razão do ajuste fiscal. Enquanto ela falava, pessoas batiam panelas nas janelas de suas casas nas maiores cidades do país e entoavam gritos contra Dilma e o governo.
Falar apenas nas redes sociais, o governo pulveriza as críticas e evita a concentração de protestos em horário específico, imagina-se que a decisão foi tomada depois que o governo obteve informações de que haveria um novo protesto na hora que a Presidente aparessesse na TV. Sobre o ato, que ficou conhecido como “panelaço”, Edinho Silva disse que Dilma ou o governo não "temeram" novos protestos durante o pronunciamento do Dia do Trabalho. O chefe da Comunicação Social afirmou que Dilma respeita as manifestações democráticas.
Segundo Edinho Silva, Dilma optou por falar sobre o 1º de maio nas redes sociais por entender que é preciso “valorizar outros modais de comunicação”.
Ao se encontrar com centrais sindicais nesta quinta em Brasília, Dilma não comentou o fato de não se pronunciar pela TV no Dia do Trabalho. Em sua fala, ela disse que a data serve para “avaliar, celebrar e avançar em conquistas” para os trabalhadores.
G1 - Dilma fala nesta sexta sobre 1º de Maio por meio de vídeos nas redes sociais - notícias em PolíticaG1 - Dilma fala nesta sexta sobre 1º de Maio por meio de vídeos nas redes sociais - notícias em Política
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