Para Gilmar Mendes, embora diversos temas sobre reforma política acabem decididos pelo Judiciário, a reforma política deve ser discutida pelo Congresso Nacional, e não pelos tribunais brasileiros. “A reforma é urgente e precisa ser feita, mas estou longe de acreditar que ela deva ser feita pelo STF”, resumiu.
“Toda vez que temos crises mais aprofundadas, vem para o debate a ideia de fazer uma Constituinte. Atravessamos esses anos com impeachment presidencial, crises graves de corrupção, sempre com os marcos constitucionais da Constituição de 88. Logo, não precisamos desses devaneios. Para que Constituinte exclusiva para reforma política? Elegeria, por acaso, pessoas diferentes?”, questionou o ministro. “Nas manifestações de junho falavam que a solução estava na Constituinte. Devaneio, manobra diversionista. Falei para um interlocutor do governo naquele momento ‘vocês estão parecendo com enfermeiros que nunca viram sangue e que na primeira situação propõem um transplante’”, explicou ele.
Constituinte para reforma política é 'devaneio', diz Gilmar Mendes - Brasil - Notícia - VEJA.com
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