Reinaldo

Construção civil fecha 441 mil vagas em 12 meses no país, diz Sinduscon | Secos e Molhados do Brasil

As previsões indicam, no entanto, que a indústria da construção deve continuar a reduzir os contigentes de trabalhadores durante os próximos meses. Para este ano, a estimativa é que a queda no nível de emprego fique em 14,5%, o que significa que até dezembro o número de pessoas trabalhando no ramo deve ser de 2,43 milhões, o mesmo patamar de agosto de 2009. “São números bastante ruins que dão a dimensão do que está acontecendo na atividade de um setor intensivo em mão de obra”, disse Ana Maria ao apresentar os dados.
Para 2017, a previsão é que o setor continue a cortar postos de trabalho, de acordo com a economista, que estima uma queda de 5,5% no nível de emprego no próximo ano. “Essa queda reflete ainda investimentos que estão sendo feitos pelas empresas em produtividade, essa melhor utilizacão da mão de obra”, explicou a economista.
Para o índice de de atividade, a expectativa é fechar o ano que vem com crescimento de 0,5%. “Estamos muito longe ainda de um processo de recuperação dessas taxas negativas que fecharam esses três anos”, concluiu Ana Maria.
O presidente do Sinduscon, José Romeu Ferraz, acredita que o setor só irá se recuperar se a economia voltar a crescer. “No mercado imobiliário o que acontece, nós não temos um cenário de economia mais estável no futuro. Isso faz com que as pessoas não queiram se endividar”, exemplificou sobre os problemas enfrentados pela indústria. “Tem uma série de medidas que tem que sair para que a economia seja reativada. Automaticamente todo o nosso setor será reativado”, acrescentou ao defender a aprovação do limite de gastos públicos e a reforma da previdência.

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