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A possibilidade de ter Richarlyson no Palmeiras causa revolta na torcida | @Reinaldo_Cruz #Rádioversátil @Soccer_Brasil

Richarlyson estaria nos planos do Palmeiras
A possibilidade de ver o volante Richarlyson, ex-São Paulo e hoje no Atlético-MG, vestir a camisa do Palmeiras causou uma onda de revolta entre seus torcedores.

O clube reagiu rápido. "Não está em nossos planos. Richarlyson é um bom atleta, mas são sabidas as dificuldades que teríamos para ele ser absorvido pela nossa torcida", disse ontem à Folha de S. Paulo Roberto Frizzo, vice de futebol.

Anteontem, o portal UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha) afirmou que o Palmeiras havia acertado os salários com Richarlyson, que jogaria no clube paulista como moeda de troca por Pierre.

O jogador pertence ao Palmeiras, mas já sinalizou que pretende permanecer no Atlético-MG. Segundo a reportagem do UOL, foi Luiz Felipe Scolari quem escolheu Richarlyson para servir como troca com o clube mineiro.

Imediatamente, as redes sociais foram bombardeadas em protestos contra a possível contratação, perseguido por torcedores desde quando atuava pelo São Paulo. Pelo Twitter e Facebook e em sites de grupos palmeirenses, parte das mensagens continha um viés homofóbico.

"A resistência da torcida não vem do fato estrito de Richarlyson ser supostamente gay, mas pelos trejeitos com que o atleta se manifesta publicamente. 'Ricky' é muito afeminado e jogou por muito tempo no inimigo", afirma o manifesto de um grupo.

Na noite de anteontem, cerca de 30 torcedores, parte da Mancha Alviverde, foram a um jantar de confraternização de cartolas do Palmeiras e engrossaram o coro contra a contratação do volante. O presidente Arnaldo Tirone foi pessoalmente interpelado e disse na hora que tudo era "invenção da imprensa".

Frizzo declarou ontem que em nenhum momento a contratação de Richarlyson foi ventilada. "Nada. É uma palavra curta e absoluta: não há absolutamente nada."

Tirone foi procurado pela reportagem, mas não respondeu aos contatos, assim como Alexandre Kalil, presidente do Atlético-MG, e Júlio Fressato, agente de Richarlyson, que também não se manifestou sobre o assunto.

Em 2007, José Cirillo Jr., então diretor do Palmeiras, insinuou, em programa de TV, que Richarlyson era gay. Foi processado pelo atleta, mas a ação acabou arquivada.

Fonte: Folha de S. Paulo

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